ETERNIDADE

Fabio Ramos dos Santos ®

25/09/2008

Imaginar, sonhar, desejar, amar

Viajar em um mundo onde

Nem tudo é o que se escreve, pensa, ouve, fala

Palavras são palavras

Incertezas, ilusão ou sonho de um inocente querer

A vida é a alma, o incerto

Incertezas de um nada, de palavras, de sentimentos que pairam no ar

De uma ETERNIDADE que germina um amor

Amor que não entende, apenas vive, sente

Vive por viver, sem entender a razão de um nada

Um nada na dor, na lágrima, no sonho

Na eternidade que condena a viver

Por isso, tão pouCo seria-me a vida se,

Não fosse homem para ter a dádiva de poder contemplar-te em meu ser

De que valeriam-me os olhos se tua imagem me fosse proibida

De que me serviriam as mãos se não pudesse eu tocar você

E, sentir sua pele sedosa, cheirosa, envolvente

Tão pouco o mundo seria belo, e complexo se,

Não existisse teu cheiro a ofuscar as rosas e os lírios dos campos

De que me vale o céu e a lua, o sol e as estrelas

Sem que eu possa debruçar-me em teus braços, e viver o acalento do teu amor

Sem que eu possa olhar fundo em teus olhos

E entender que o universo é apenas um nada sem que você exista

De que me vale o peito que tenho

Se o que me resta é uma alMa condenada a viver sem teu amor

De que vale a boca que me convém, se não posso ter seus lábios junto aos meus

De que me vale ser um poeta se não posso olhar em teus olhos e escrever o que é a mais Bela pureza de uma alma que clama e pede por ter você em toda a ETERNIDADE

De que me valeria viver

Se um dia eu não pudesse encontrar você

Nas incertezas de um mundo que não entendo

E só agora entendo que, se a vida é uma questão e o amor é a resposta

Encontrei em você todas as respostas de minha vida