Marionete.

Marionete.

Antes de me conduzir entre fios.

Num eterno vai e vem delirante.

Que me prende em seus dedos.

Num balanço alucinante.

Nesse molejo gostoso;

Abusas por ter total controle;

Por meus sentidos, agora torpe.

Me olhando todo desdenhoso.

A me arrastar, me conduzir;

Até flutuar em seus braços.

Desmanchar em seus lábios;

Sabendo que estou em seu poder.

Descartando meu amor quando queres;

Me soltas num fundo e velho baú.

Me esqueces toda emaranhada em seus caprichos;

Na ânsia de novamente estar em seus delírios.

Tânia Santos
Enviado por Tânia Santos em 03/10/2008
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