Sempre

Sempre restará algo de você

mesmo que eu nunca mais o veja.

Ainda sentirei o seu cheiro

trazido ao acaso por uma suave brisa.

Ouvirei sua voz como canções das dunas.

Verei o seu jeito através

do barulho das folhas.

Mesmo que nunca mais o veja

sairei pela multidão

a procura de um rosto

que me faça lembrar você.

Sairei pelos campos, verei as flôres,

as árvores e os animais.

É impossível não vê-lo

mesmo que jamais o veja.

Fátima Pacheco
Enviado por Fátima Pacheco em 06/10/2008
Código do texto: T1214743
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