dia de chuva

Eu ouço o barulho dos pingos caindo

não preciso ir lá fora pra ver que está chovendo

já posso sentir o cheiro da terra molhada

com esse friozinho, volto para cama correndo.

eu quero te mostrar

versos que te protejam

tanto da chuva que quer te molhar

tanto do dia à dia que te consome

E se pudéssemos dormir mais um pouco pra sonhar

Um longo café da manhã, para a preguiça pesar

Voltarmos pra cama e fingirmos que é final de semana

Está chovendo, o dia não está nos convidando

vamos nos esconder na coberta

essa chuva, me traz preguiça e friozinho

que tal descobrirmos filmes

Ficarmos colados e falar baixinho

Por favor me ame,

Se não é o bastante, uma rede e comer uvas

Vamos tirar as camisas pra dançar na chuva...

me ame, porque eu amo deitar com você,

deixar o quarto mais escuro e fingir que não há dia

esquecer o trabalho lá fora

nossos pés juntos, nossos corpos em um só,

gastando musicas enquanto a chuva caia

Mas o telefone está tocando

não atenda, por que você sempre atende?

odeio dias de chuva sozinho, mas hoje você está aqui

não deixe a cama com um espaço, não me descubra, você não entende?

É mais simples viver,

quando o limite do seu mundo são seus dedos

quando você tem tempo pra descansar

quando você pode adiar, suas tarefas e seus medos

Acorde de vagarinho...

durante um dia de chuva

Tenha-se quem ama em uma dia de chuva

Fazer o que quiser fazer, sem ter pressa de acontecer

quando cai raios e relâmpagos você se encolhe

Mas eu estou aqui para te abraçar,

O amor a gente não escolhe

Então em todos os dias de chuva, de vagarinho vamos acordar

pedro victor freire dos santos
Enviado por pedro victor freire dos santos em 16/03/2006
Código do texto: T124107