SUSPIROS DE AMOR
Um longo tempo que na ausencia fiquei
Os sentimentos que tanto me brotaram
Vivi no esquecimento, mas não chorei,
As amargura que sem dó me machucaram.
Não me alegro pelas momentos de angústias,
Assim sempre serei um pobre sem acalento.
Já me conformo com as cruéis astúcias,
De uma vida sem muitos encantamentos.
Se velei com dores malditas as ingratidões,
Minha desgraça não é ter uma candida donzela,
E nem sentir o ódio que invade os coraçãos.
É não ter inpiração para dedicar um poema a ela.
Palpitei nas ruluzentes noites perdidas,
Sonhei com os amores da mocidade.
Fui buscar o glória de um homem apaixonado.
Não levo da existencia sequer uma saudade.
Cavei em silencio a sepultura no amanhecer,
Darei adeus aos meus sonhos ao morrer.
De tanta vida que em meu peito vi nascer,
A sina louca de um amor me faz padecer.