Beija-me
Beija-me
Beija-me, olha para mim, agora eu sou tua mulher.
Não volte ao tempo que você ouvia várias histórias,
sem a obrigação de voltar aos meus braços.
O que procuro é uma impossibilidade, ao teu lado sou
feliz, me transformo em um novo personagem.
Teria que ter duas vidas e mesmo assim não me
contentaria. Beija-me, me amas com ternura, preenche a minha alma com a sua paz, sua doce candura.
Beija-me, acolhe em teus braços meu corpo cansado,
nas lidas absurdas de não estar sempre ao teu lado.
Beija-me, mata minha sede que nunca se acaba, quanto mais me sacia a vontade, menos me acalma a alma.
Beija-me, e trás de volta os sonhos perdidos na estrada,
que cai e afunda no poço fundo do meu silêncio,
pois teu corpo é morada que ainda não entendo, mas me
trás contentamento ter que descobrir teus segredos.
Beija-me, e me mostra quem eu sou, tenho o gatilho nos
dedos, mas minha arma e tua flor no meu jardim.
Beija-me, cuida de mim, já não tenho eu mesmo lá fora,
dentro do meu mundo eu não me sinto segura.
Lá fora chove lágrimas de amor, teu beijo me transformou,
a vida é céu azul, meu Domingo agora é o dia do Senhor.
Beija-me, converte meu coração a me interrogar sem dizer
nada, há ver com os olhos fechados, a ouvir sem nenhum contestamento, a falar com meus sentimentos.
Beija-me, olha-me com teus olhos e me cobre de alegrias,
coisas pareciam perdidas, ainda vejo despedidas, mas na noite fria, o tapete de estrelas ilumina a doce brisa,
que me faz querer ter você todos os dias, e nessa praia
paradisíaca a areia deita nossos corpos em um só plano,
seria hipocrisia não dizer o quanto eu ti amo,
seria desnecessário dizer o quanto preciso de você.
Então, beija-me, e não me deixa esquecer, que só
conheci o amor, quando conheci você.
Ricardo, 28/10/08.