Indefinidamente
Trago na boca o seu beijo
Na lembrança a sua imagem
No sangue o mesmo desejo
De me perder na viagem
Minha mão ainda em concha
Guarda a forma do seu seio
O corpo espreita à sombra
A sombra que me enleia
Meu coração já não bate
Apanha do seu desdém
Já não falta o que me mate
O que me faz tanto bem...
Meu pensamento não pensa
Minha voz não fala nada
Se o que sou já não convence
Os olhos da minha amada