Suave Sabor

Ó bela, santa, terna dor,

Gozo teu estado

Sem qualquer pavor,

Frívolo sabor tem me banhado;

Suave magia corporal

Que enaltece a alma vã

Faz em mim tensão igual

Tal que deixastes na Maçã!

Que caminho percorrerei?

A quem clamarei?

Serei eu único infrator?

Sou amante ou ínfimo pecador?

Não me conheço inteiro,

Mas defino ser inerente

O turbilhão corriqueiro,

De quem toque na pele sente!

Rafael Otávio Modolo
Enviado por Rafael Otávio Modolo em 31/10/2008
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