Vai alta a madrugada, o mundo é doce
O homem dorme livre dos seus males
Como se uma criança fosse
 
Nas bordas desmaiadas da noite, o frescor
A mansidão cobre os campos, há ventos suaves
Há casais fazendo amor
 
Poetas bordam seus sonhos à mão
Nos versos escrevem delírios, desejos
Nas folhas abertas da solidão
 
Há vagas de um silencio que entorpece
Ouve-se a voz de um pássaro fora de hora
Seu canto ecoa como prece
 
Nos rubros arrebóis, longe no horizonte 
O sol começa preparar o novo dia
Que ainda se esconde atrás dos montes
 
 Eu ainda sonho que estou a lhe ver
Porque a madrugada me desperta
Desejos latentes de lhe ter!
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 04/11/2008
Reeditado em 08/09/2020
Código do texto: T1264945
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.