Cheia de amor

Ao céu de nuvens revelo a solitária visão

O homem venera a deusa e perde-se em paixão

Apenas a acalentada e sedenta mulher, seria a estrela

Brilhante e envolta nos mantos dos desalinhos ao vento

Os cabelos encaracolados se espalham aos terrenos e desertos

O caminhar sofre com pegadas que se desfazem pelas águas

A fria noite vem escurecer a espera da cheia brilhante

Ela calma vem e clareia a passagem e acolhe

Entre milhares, os olhares, a escura noite incendeia

O calor da luz ilumina em sonhos o perdido marinheiro

Ela apenas sorri ao amanhecer em seu colo

O homem solitário redescobre o medo do tempo perdido

E sem rumo ao sol poente, mente o que sente

Ela é a cheia do amor indecente.

Obs. Dedico ao poeta que me comove e me move ao amor.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 16/11/2008
Código do texto: T1286482
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.