Oásis

Queira dominar a arte das palavras

Para poder te pintar como em um quadro

Lindo, sutil, envolvente

Um universo a descobrir

Talvez um reino a se conquistar

Não pela força, mas pela alma.

Te vi, sorri, escrevi

Respondi , conheci

E sonhei... Talvez um sonho solitário

De uma alma que se perde na esperança

Vista no brilho de uma estrela,

Algo que encontrei em seus olhos.

Ma chamou de “fadinha”. Estranhei.

Talvez seja isso, um mundo imaginário de brilhos, contos fantásticos,

Sonhos, luas, rosas, te vi colorido numa bolinha de sabão...

Te imaginei meu.

Pude ver caráter, unção, força, proteção, alento, oásis nos seus braços

Visão ingrata desse coração cansado.

Amigo, irmão, discipulador, mestre, homem.

Cada uma das suas faces me fascina

Cada ângulo me intriga,

Cada gesto me alucina.

Admiração ? Talvez...

Talvez paixão, talvez algo platônico, talvez amor...

Ágape, Eros, philos...

O que importa o nome? Te sonhei !

Te vi depois do sonho.

Sacerdote,

Visionário.

Filho.

Missionário,

Servo,

Músico,

Poeta.

Uma alma desesperada por Deus.

Sedento,

Ingênuo,

Sutil,

Doce.

Um ser humano sonhando

Os olhos orgulhosos do pai.

Em meus devaneios, se esvaece sua imagem lentamente...

E isso é ruim.

Mas sei que você existe,

Meu vale de En-Gedi.

(24.03.2006)

Sheila Campos
Enviado por Sheila Campos em 30/03/2006
Reeditado em 31/03/2006
Código do texto: T130817