Bailarina Equilibrista

A bailarina equilibrista arrisca a vida

Agarrada ao trapézio da existência

E saúda o público na passagem

Paralisa os olhares indagadores

E seduz no trajeto do risco.

Os instintos selvagens revelam

O amor no meio da multidão

No ensejado vínculo disperso

Disforme, distante ao meio de luzes fortes

Há proteção e suspense na chegada

A paixão louca balança, brilha e dança no ar

O coração palpita na destreza da saudade

São aplausos na tarde das expectativas

Deixar entregue ao amor o suspiro

A bailarina equilibrista gira

Desprende alegremente no ar

Respira a flor da liberdade e voa

E no colo desse amor

Paira a paz da eternidade

O suave mergulho dos arrepios

Levanta ovacionado público aturdido

É a realidade da vida

Amar o sensível percurso

E viver os momentos de felicidade

Viva a bailarina! É pura arte

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 13/12/2008
Reeditado em 28/09/2015
Código do texto: T1333040
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