FERIDAS DE UMA FLOR

Quer tens para andar tão cansado

Pareces sofrer de alguma dor

Nem tenho ferimento nem estou estafado

As feridas que tenho foram feitas de amor.

Estou incapaz para a minha batalha

Passeava naquele jardim vi que fui surrupiado

Por alguma mente que para tal trabalha

Pois minha linda flor de estima dela fui separado

Penas as leva o vento, há-de levar o canalha

Que me separa me fazendo sofrer de amor

Duma flor que havia de ser minha mortalha

Pois não nutro outra paixão que esta mesma flor.

Copyright ©Alberto A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 20/12/2008
Código do texto: T1345272
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