"LIBERDADE"

O vento ... companheiro pertinaz,
Despindo minh'alma da seda alucinógena,
Despertando em mim a sede voraz;
Ora brisa ...ora furacão!
O corpo sucumbindo à origem,
Desnudar o corpo a lavar o coração!


Saborear o gosto do frescor do vento,
Senti-lo beijar meus negros cabelos,
Fechar meus olhos e abastecer os sonhos,
Foi o doce mar do destino que gritando canções;
Trouxe-me a ventania e me fez flutuar,
Recriando minha sombra em sua mente!

Agora, faço preces em súplica,
Pra não morrer de amor , travo disputas,
Em meus versos quase insanos,
Sacrifico notória nostalgia,
Revelando a nudez frágil dos traços profanos,
Absorvendo como espelho d'gua minh' energia !

Doravante serei a sereia de teus encantos,
E daqui cantarei sonhos de amor sem pranto,
Velarei tuas noites em sintonia com a lua! 
Iluminar minh'aura apresentando o amor,
E ao abrigo acolhedor das asas tuas,
Libertarei as quimeras de um passado de dor!
Drika Oliver
Enviado por Drika Oliver em 20/12/2008
Reeditado em 10/04/2012
Código do texto: T1345512
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