Porta
Eu porta...abrindo a cada dia,
cega não vejo o sol que vem nascer....
E a frente o luto que entedia,
impedindo meu tardio reviver
Dou de mãos as tantas flores que recebo...
alienada ao tempo obscuro e maligno
de quem dependo e tanto devo...
e não me faz nem mais nem menos digno
O sol que nos visita a cada manhã,
grito de alerta para nossa alma,
nem sempre ou quase nunca a acalma...
Entre eu e a luz do sol brilhante,
todos os sonhos da noite sem flores,
e suas lembranças que são meus horrores.