CHAMA OBSCURA


Junto esta minha saudade à tua
e contigo convívio na distancia
repleto do aroma dos teus ares
que me ofereces como beijo sugado,
molhado e quente de tua boca.
O nu percebe o nu quando a amplitude
da claridade supera a periferia da sombra.
Um viver, sem limites,
nem barreiras juntando pedaços
do meu inteiro.
Renascendo, às vezes como a nuvem,
num certo rosto que passou.
O coração remove a sombra que cobre
a derradeira luz no refluir ilusório
no esplendor do empíreo.
O poeta sem máscaras
não escreveu o poema.
Um infinito viver, como aprendiz
da espera, do tempo, de ti.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 12/01/2009
Código do texto: T1381111
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