"Eis a rosa ..."
Eis o dom que derramou meu cálice,
Repentinas flores , em mil ofertas,
Mas a boa maré me trouxe do vórtice,
E tu, não sonhaste o sol das desertas!
Lacuna de amor sempre dói,
Mas nenhum ato te faz caso perdido
Àquela a qual seria tristeza que corrói,
Jaz num sentimento de amor bandido!
Então virás até mim em decreto,
Me faço lei em teu jardim florido,
Eis a rosa carmim , de amor perpétuo,
Não extinguirá meu pecado dolorido!
Nas entrelinhas te deixo perfume e beijos,
E te pressinto todo em meu colo,
Ofereço o olhar que gerou desejo,
E recebo o chamado do meu Apolo!
Eis o dom que derramou meu cálice,
Repentinas flores , em mil ofertas,
Mas a boa maré me trouxe do vórtice,
E tu, não sonhaste o sol das desertas!
Lacuna de amor sempre dói,
Mas nenhum ato te faz caso perdido
Àquela a qual seria tristeza que corrói,
Jaz num sentimento de amor bandido!
Então virás até mim em decreto,
Me faço lei em teu jardim florido,
Eis a rosa carmim , de amor perpétuo,
Não extinguirá meu pecado dolorido!
Nas entrelinhas te deixo perfume e beijos,
E te pressinto todo em meu colo,
Ofereço o olhar que gerou desejo,
E recebo o chamado do meu Apolo!