SONHOS
Há tantos sonhos que dormitam
nas trilhas da infinita memória.
Acordam quando dormimos
e vêm aleatórios , solitários.
Às vezes dúbios , dulçorosos
às vezes efígie , às vezes carne,
às vezes duro como a pedra ,
às vezes leve como o vime !
O sonho nunca será monge
não há dógmas que o prenda .
Sem fronteiras , te procuro
em que sonhos te deleitas ?
José Alberto Lopes.
2005