Decerto...
Decerto se na frente fores...
Como visto nas liras dos amores...
E confiares de que tudo que sentes, sinto eu por ti...
Não há razão pra não permitir...
Mas em nossas infames diferenças...
Cada um com suas crenças...
Não há muito o que mentir.
Há tanto mais em nossos olhares...
Do que em todos os lugares...
Pra onde queiramos fugir.
Mas se acaso, tudo é mentira...
E não necessita ter final singelo...
O adeus é meu anelo...
O sinal de que perdi.
Dos sonhos que mais amava, só um me procurava...
Nas noites em que adormeci.