Balzaquiana
Lá se vão os verdes anos
Da mocidade em flor,
No entanto fica o fogo
E as delícias do seu corpo
Abraçado junto ao meu.
Que saudades, que desejos
De beber nos seus lábios úmidos,
De sugar nos seus seios de Vênus
O doce sabor da fêmea,
Sabor doce de mulher.
Ainda sinto o seu perfume,
Suas mãos macias e quentes
Passeando impudicamente
No meu ventre deslizando
Na busca nada errante
De uma alucinada, deliciosa excitação.
Oh mulher madura e quente,
Apareça de repente,
Aplaca esse desejo,
Permita-me te levar
Novamente junto à alcova
Meu amor.... permita lhe dar.