SILÊNCIO

Esse olhar insano
como o verde das matas
chega inebriado de amor.
Embalo nossos desejos
junto a teus lábios sedentos.
Mãos revestidas de carícias
deslizando pelo meu corpo.
Nossos corações num descompasso.
Deixei ser prisioneira do momento.
Corpos suados e cansados
confidente era nosso silêncio.
(Graciela da Cunha)
26/01/09