AMOR NA CARNE

Amo-te,

mas a morte teima em me assustar.

Fecho a porta

e te vejo nua,

entre os lençóis brancos de impureza.

Penso se peco,

se, de tanto pecar, serei

condenado.

Penso se morro

e, se morrendo, terei a paz

que, por alguns segundos,

me concedes.