Calem-se!!!
Insano deslize labial
Remendo de almas frias
Perversas ao descolarem suores
Injustas ao nascerem em atraso
Mas a quem garantes o raso?
Aceitarias línguas dançantes
Em sedutoras bocas sombrias?
Esbarrem copos e celebrem o caos
Tropeços em calçada erguida
Mesclam o desequilíbrio nauseante
Patéticos que prometem o mundo
Mas ironizam o choro distante
Vistam-se para o enterro das palavras
E antes que ensaiem a falácia amorosa
Trancafiada na saliva niilista
Calem-se para que eu grite o que sinto
... Amor de verdade