Ecos do Passado!

Meu ser triste e melancólico revoa
No céu do nosso passado esvaecido

Buscando ao léu, sem rumo, à toa
Lembranças de um tempo colorido!

Distante, muito distante, eu te vejo
Pássaro noturno, arisco e fugitivo
Nunca te alcança o meu ser andejo,
Que do passado é pobre ser cativo!

Tua voz ainda ecoa em minh’alma
Cantando canções de amor belas
Como um realejo, com toda calma,
Diz frases apaixonadas e singelas!

E nesta revoada louca só encontro
A tristeza desta pungente saudade!
Nos ecos do passado eu reencontro
A nostalgia que minh'alma invade!

Edir Pina de Barros
Poema on-line
Mote de Denise Severgnini:
Ecos do Passado
20/02/2009

* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google


Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 20/02/2009
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T1448588
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.