AMOR E ALIENAÇÃO
O dia é de carne-val
Tudo esta normal
A chuva lentamente cai
Um carro vem, outro vai.
O frio suplanta o calor
O amor rima com a dor.
Tudo o que foi inventado
Logo será então suplantado.
Pensar em dias assim,
Sobre o começo, meio e fim.
De uma vida cheia de espinho
De quem aprendeu a viver sozinho.
Sofre mais quem vive acompanhado
Ao se sentir aprisionado
Faz a experiência da solidão
Se escraviza nesta condição.
Pode o amor que deve libertar
Aos poucos nos exterminar?
Será o amor mais uma criação
Para favorecer a alienação?