"Dono do meu coração!"
Sob efeito deste amor crônico me lancei em teus braços lascivos;
No repertório da sedução, palavras de alta periculosidade;
Nas mãos flores ínvisiveis com perfumes docemente ebriativos;
Sem reação, estava seduzida por tua masculinidade!
A voz foi a sorte em meus ouvidos, a ilusão sã fora decretada;
Já não havia fuga, nem vereda, apenas nosso instinto sedutor;
Elos sem armaduras, incógnita resguardada , mãos desamarradas;
Assim se fez as grades da prisão repentina de um amor!
Coração descompassado, face rubra ao imaginar o toque;
Viajei por seus mares, sobrevoei seu legado;
Encorajada... foi para ti todo meu querer em estoque;
Nem sei determinar o quanto é infinito meu chamado!
E ainda dizem que um dia o coração desisti e adormece;
Não dormi nos dias passados , mas hoje estou com sono;
Vem despertar-me o vívido amor que nos entorpece;
E direi ao mundo que esse coração tem dono!