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Se a dor se fizesse líquida
Se pelos poros da pele saísse
Se para o mar a chuva a levasse
Se não tivéssemos mais culpas
Se todos sapenas sorrissem
Se o céu nos perdoasse
Se a vida não fosse breve
Se fossemos livres e leves
Se a febre de amar nunca passasse
Se todo dia fosse celebrado
Se vivêssemos apaixonados
Se todo mundo se amasse
Se o respeito fosse uma religião
Se nossa arma fosse o perdão
Se a ambição não nos cegasse
Se o dinheiro não existisse
Se o desejo apenas servisse
Para que a paixão não esfriasse
Se o rancor não subsistisse
Se as palavras não nos traísse
Se apenas o coração falasse
Se não houvesse a desconfiança
Se nossa pobre esperança
Não só de fé se sustentasse
Se todos fossemos gentis
Se as almas não fossem vis
Se só a inocência imperasse
Se eu me fizesse melhor
Se os caminhos do amor eu soubesse de cor
Se meus erros eu aceitasse
Se fossemos realmente irmãos
Se pudéssemos repartir o pão
Se nossa voz não se calasse
Se teu beijo tivesse o gosto da manha
Se as desavenças fossem embora
Se apenas a harmonia ficasse
Se da vida só valesse o sabor
Que embala de alegria o amor
Se o rio dos beijos nunca secasse
Se a vida não fosse tão tênue
Se a felicidade fosse mesmo possível
Se a angústia do viver não nos castrasse...!
Se a dor se fizesse líquida
Se pelos poros da pele saísse
Se para o mar a chuva a levasse
Se não tivéssemos mais culpas
Se todos sapenas sorrissem
Se o céu nos perdoasse
Se a vida não fosse breve
Se fossemos livres e leves
Se a febre de amar nunca passasse
Se todo dia fosse celebrado
Se vivêssemos apaixonados
Se todo mundo se amasse
Se o respeito fosse uma religião
Se nossa arma fosse o perdão
Se a ambição não nos cegasse
Se o dinheiro não existisse
Se o desejo apenas servisse
Para que a paixão não esfriasse
Se o rancor não subsistisse
Se as palavras não nos traísse
Se apenas o coração falasse
Se não houvesse a desconfiança
Se nossa pobre esperança
Não só de fé se sustentasse
Se todos fossemos gentis
Se as almas não fossem vis
Se só a inocência imperasse
Se eu me fizesse melhor
Se os caminhos do amor eu soubesse de cor
Se meus erros eu aceitasse
Se fossemos realmente irmãos
Se pudéssemos repartir o pão
Se nossa voz não se calasse
Se teu beijo tivesse o gosto da manha
Se as desavenças fossem embora
Se apenas a harmonia ficasse
Se da vida só valesse o sabor
Que embala de alegria o amor
Se o rio dos beijos nunca secasse
Se a vida não fosse tão tênue
Se a felicidade fosse mesmo possível
Se a angústia do viver não nos castrasse...!