Amor, bastaria?
Quão tolos somos nós,
Ao acreditarmos que o amor nos bastaria?
Que de amor se viveria e que dele,
As alegrias.
Tantas e tantas vezes com anseio de amar,
Corro como o vento, e acabo recobrando a consciência no último momento.
Mesmo achando de que amor se viveria...
O medo de amar e não ser amado,
Constatado tantas vezes a ter fundamento,
Faz-me recolher e impedir que qualquer um entre.
Vai entender esta vida de amante,
Vivente... descrente.