DA LEVEZA DE AMAR

Quando desescrevo o amor,

despenco de mim.

E têm sido vários tombos

com muitas feridas.

Alguns anos de muito pensar

e pouco viver.

Amasiei-me um tempo com a

felicidade. Mas não durou muito.

Ela era turrona e vivia a me evitar.

Minhas enteadas, todas querendo ser,

mal sabiam da leveza de amar.

Quando caio em sim,

torno-me pluma e flutuo,

nadando em ares de poeta.

Quando enxergo luz,

é o fim do túnel que surge.

E o trem da minha vida segue

bufando fumaça branca nos ares.

Grandes incensos de mim.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 30/04/2009
Código do texto: T1568614
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.