MULHERES DE MINHA VIDA



Se falassem as flores no crepúsculo matinal,
tecendo o brilho de esplêndidas estrelas,
falariam ontem, hoje e amanhã do imenso amor
lacerado de paixão que permeou
meu coração de devaneios, dúvidas e alegrias.
Embalando-me, às vezes, nas redes do gozo
o peito voltado à aventura fugaz,
nossos lábios se beijaram
antes mesmo de se tocarem.
Há alguém com um olhar profundo e sensual
que arranca do corpo esta fome sagaz
com acordes de volúpia e abraços em brasas.
No coração manto de sonhos, rodopios de espaços
na contínua sucessão de sonhos.
À noite, peles de veludo em mãos quentes e
no amanhecer, asas de um oceano azul
infenso à potência do vento bravio
nos castelos do aconchego.
Perscruto nas dobras da vida um canto,
um suspiro de olhar terno, auras de anjos,
despidos de máscaras, magnetismo sensível,
restos de luz e êxtase.
Bebamos a champanhe da vida, beijamos a cruz,
sejamos um bardo da pepita do amor e
da saudade.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 02/05/2009
Reeditado em 02/05/2009
Código do texto: T1572576
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