Vem meu Amor

Telepatia,

enfim me lanço a poesia,

procurando teu olhar,

abro mão do verso perdido,

encontro tua boca, em teu céu

navegarei, e ali germinarei

minha palavra,

minha vontade de ti!

O silêncio se quebrará ao som

do sussurro meio rouco,

meio doido, magia e encantamento

brotando a flor da pele,

quero-te em refrões

em sofreguidão!

Nas capelas versejar-te,

pois tu és o próprio poema

escrito no mar, nas estrelas

na lucidez do luar, que te cobre

e se escorre em lamentos,

aflorando fantasias, abrindo paixões,

vem meu amor!

Auber Fioravante Júnior

09/05/2009

Porto Alegre - RS