CÁ ENTRE NÓS...

A uns azuis-turquesas

A distância atrapalha,

Sim – é ruim! – querida.

Você tão sem mim, eu

Também, tão sem você!...

Ah! Isto dói na vida.

Contudo, nós podemos

Compor-nos bem juntinhos

– Pelos beijos virtuais,

Pelos quentes “emotions”

E mais pelos carinhos.

Assim não vale, não?!

Pois digo que me faz

Um bem tão sem limite

Ouvir-lhe a voz do peito,

De longe, e quanta paz!

Juntemo-nos (nós dois),

Então, em só pessoa...

De lá, você me vem;

Vou-lhe, daqui, a toda,

Por osmose, na boa!...

Cá entre nós... Distante

Você de mim, não sei

Se eu sou quem vai longe

Ou você que me vem

No azul que lhe fisguei.

Fort., 18/05/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 18/05/2009
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