AMOR DE AMAR


Se penso em voar
caio sem rumo nos teus braços
e me perco nas entranhas do teu corpo,
no leito coberto por lençóis
com cheiro de lascívia.

Uma luz brilhante
mostra toda a candura de um olhar
que mira fantasias entre os toques de mãos
que se acarinham
no charme de uma noite linda,
onde nós somos o próprio objeto de desejo.

Nessa transfusão que devassa a imaginação,
reflete um enlevo que faz flutuar
a sedução do remanso de águas
que molha as dunas da pele.

Intrínseca sede de amar,
fascínio de querê-la sempre nua,
ser o gozo, ser o vento
a embalar a teia dos orgasmos ardentes
que revivem no verso a alquimia de um amor
que se renova a cada beijo...



Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 24/05/2009
Código do texto: T1611570
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