A Minha Eleita

Amor de minha existência,

Em meu peito fica e permanece

Numa gostosa e doce vivência

Que só alcanço numa prece.

Por isso todos os meus dias

São amáveis e Sagrados.

São cheios de luz e alegrias

Mesmo aos variáveis estados.

O já é meu alimento,

Que a você me une.

Dá-me o puro alento

Mantém-me impune.

A identificação escraviza

No cotidiano que é dual.

Mas tem algo que me avisa

E me socorre deste mal.

Quando vem o mal sentimento

Seguido da reação que devora.

Vem o nosso amor aqui dentro

E o ruim logo vai embora.

Amor que me premia,

Bálsamo que adocica.

O amor que me cria

Pra sempre aqui fica.

Olhos verdes como faróis,

À minha vida dão direção.

Brilham em mim como sóis

Aquecendo meu coração.

Você cria um belo paraiso

Quando pra seu amado aparece.

Irradiante és um elo com seu sorriso

Que bem ligado ao meu floresce!

Amada minha, bela criatura!

Sinta-se abraçada por mim,

Receba-me em doce ternura

Isso mesmo querida, assim...

Num poema posso dizer tudo,

Qualquer palavra ele aceita,

Mas pessoalmente mesmo mudo,

Eu provo que você é a minha eleita!