POEMA DO AMOR ETERNO
Aspirei a flor
e senti tua presença amada...
Olhei a estrela no azul do céu
e vi a tua face, amor...
Tomei nos braços uma criança morena
aí te encontrei !
Amei o teu choro inocente, sem motivo;
Amei as horas em que ainda criança
brincava feliz, ignorando a vida;
Amei os teus primeiros sonhos...
E ainda agora,
quando descrente das ilusões passageiras
desta vida efêmera
tua face oculta do meu olhar
molhado do pranto de te haver perdido...
Eu ainda te amo !
São compridos os teus vestidos;
Teus cabelos branquearam;
Ilusões...?
Já não tens mais.
Olho a flor - despetalou-se.
A estrela - escondeu-se.
A criança ficou grande, muito alta...
Escapou-se...fugiu de mim...
E eu ainda te amo !
Dia 22 de Agosto - Dia do Escritor Louveirense.