POEMA DO AMOR ETERNO

Aspirei a flor

e senti tua presença amada...

Olhei a estrela no azul do céu

e vi a tua face, amor...

Tomei nos braços uma criança morena

aí te encontrei !

Amei o teu choro inocente, sem motivo;

Amei as horas em que ainda criança

brincava feliz, ignorando a vida;

Amei os teus primeiros sonhos...

E ainda agora,

quando descrente das ilusões passageiras

desta vida efêmera

tua face oculta do meu olhar

molhado do pranto de te haver perdido...

Eu ainda te amo !

São compridos os teus vestidos;

Teus cabelos branquearam;

Ilusões...?

Já não tens mais.

Olho a flor - despetalou-se.

A estrela - escondeu-se.

A criança ficou grande, muito alta...

Escapou-se...fugiu de mim...

E eu ainda te amo !

Dia 22 de Agosto - Dia do Escritor Louveirense.

Ademir Tasso
Enviado por Ademir Tasso em 25/05/2009
Código do texto: T1614270
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