Inevitáveis paradoxos

Não quero pois, a alma tua.

E, não queres então, a minha.

Mas diante de ti assim tão nua,

minha alma quer enfim também

ser tua.

Mas sei que não queres, enfim,

a minha alma.

Porque a ninguém sabes dar a alma tua.

Mas não esqueces

que sempre que me tivestes

assim tão nua,

levavas um pouco da minha alma

junto com a alma tua.

Sissina

Sissina Aurea
Enviado por Sissina Aurea em 25/05/2009
Reeditado em 29/05/2009
Código do texto: T1614660
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