Por causa de você

Entrastes sorrateiramente, como vento mudo

No árido deserto desta terra infértil

E fez-la gratamente produzir de tudo

Do inesperado ao certo, já não mais tão futil.

É por isso que abro os olhos todos os dias

Para que os folhas do outono caiam sobre mim

E me façam ver que são livres poesias

Ao vento, ao chão, aos céus, ou em qualquer canto assim

Tudo que se olha brilha, e tudo que se toca move

Daqui a pouco estaremos na primavera novamente

Não se espantes como frio do inverno, ele não pode congelar teu coração

Não enquanto esta ardente chama se renove

E extremeças as horizontais divisas. Certamente

hei de então gritar: Eu preciso, mais que pensas, mergulhar nesta estação.

Michael Wendder
Enviado por Michael Wendder em 29/05/2009
Código do texto: T1621758
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