Por causa de você
Entrastes sorrateiramente, como vento mudo
No árido deserto desta terra infértil
E fez-la gratamente produzir de tudo
Do inesperado ao certo, já não mais tão futil.
É por isso que abro os olhos todos os dias
Para que os folhas do outono caiam sobre mim
E me façam ver que são livres poesias
Ao vento, ao chão, aos céus, ou em qualquer canto assim
Tudo que se olha brilha, e tudo que se toca move
Daqui a pouco estaremos na primavera novamente
Não se espantes como frio do inverno, ele não pode congelar teu coração
Não enquanto esta ardente chama se renove
E extremeças as horizontais divisas. Certamente
hei de então gritar: Eu preciso, mais que pensas, mergulhar nesta estação.