Do meu jeitinho
Eu gosto de amar secretamente;
Trancafiar-me e viajar estático; parado.
Nada tão sufocante. Mas, permanentemente;
O grito em riso deste. Inconsolado.
Amar discretamente mata alma;
De quem mesmo surdamente gosta’mar;
É desvassante calma;
Contudo, se acordar irei amar?
E não definiria tal instante
De altos e sonoros símbalos.
Estou perdendo vida dia-a-dia.
Amar preciso insano e errante
O secreto de teus olhos, símbolos.
Eu quero e preciso-te, sabia?