O AMOR

Sutilezas do coração,

Perfumes da alma,

Que se fundem em sentimentos,

Aconchegantes, quase um delírio,

Sem impecilhos para barrar sonhos,

Quando envolvimentos se atraem,

Numa troca de olhares repentinos.

Não escolhe parâmetros,

Nem belezas exteriores,

Porque sutil pode aflorar num repente,

Pois interior e envolvente,

Não mede distâncias, pode estar logo ali,

Espreitando corações quase superados,

Bastando sorrisos para despertar sonolências.

Chamas em ebulição,

Adrenalinas consequentes,

É um despertar generoso,

Quase um desabrochar de uma flor,

Espalhando seus doces perfumes,

E depois marca presença,

Em corações que despertam.

Idades? Não, ele é generoso sem mesuras,

Abrangente não escolhe pele bonita,

Até de rostos marcados por rugas sofridas,

Podem aflorar sentimentos,

Generosos, abundantes, em avalanches,

Sonhos de esperanças quase adormecidas,

De pessoas que também tem direito de amar.

Jairo Valio

12-06-2009

Dia dos Namorados