Eu quero assim.

Nada de compromissos sérios.

Horas marcadas! Incomodam.

Precisamos de surpresas.

Nada, mas nada mesmo programado.

Para que sejamos eternos gritos.

Gritos de alegrias, de prazeres constantes

Que seja tudo até motivo de risos.

Mas risos conscientes do amor.

Eu não preciso de frases feitas.

Nem programadas

Eu quero repentes, até frases grotescas

Que fale de paixão, que fale de instante.

Momentos íntimos. De loucuras.

Não quero horários e muito menos agendas

Agendas são a prisão da vida.

São livros fúteis quando se ama.

Agendar! Por quê? E para que?

Se estes momentos eu quero assim.

Eu não quero vestes, muito menos organização.

Quero lençóis ao vento.

E até estirados ao chão.

Que sejamos livres: De corpos; de almas e até

de pensamentos.

E muito mais até no modo de agir.

Mas eu quero assim..

Elio Candido de Oliveira

Obrigada amigo Elio, pela linda poesia que me enviaste!...

Seja bem vindo ao meu grupo de amigos.

Uma montanha de beijos!...

Cícera Maria
Enviado por Cícera Maria em 16/06/2009
Código do texto: T1652590
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