O absolvido

O absolvido

Oh minha amada em teus eternos braços chorei,

nas noites mais difíceis de minha vida.

Serei imortalmente teu súdito, querida.

Viverei entre rapinas, mas amor vós darei.

Não a magoarei, prometo, injusto não serei.

Estou ressurgindo da cinza, pra vida.

Venho-me, ajoelhar-me, perdoar-me querida.

Fui humilhado, crucificado, entenderei.

Não posso cair-me em tentação do pecado,

o desespero, a angústia é maligna.

Fui dentre poucos escolhido, contemplado.

Deus livrou-me de meu mal, fui lisonjeado,

Fui perdoado, não serei mais clandestino,

Meu perdão será o princípio do obstinado.

Emerson Santiago
Enviado por Emerson Santiago em 20/06/2009
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T1658271
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