OS TEUS AZUIS

A harpa canora

dos teus olhos gráceis

toca-me no peito

emoções a flux.

São como canções,

graves partituras,

solfejadas trovas,

os ais dos teus olhos.

Velejar nos mares

destes teus olhinhos

é fazer passeios,

além-paraíso.

Nem Paris em festa

resplandece luz

e olor matizados

quão os teus azuis.

Por tal que me exilo,

já pela alvorada,

na louçã corola

dos teus azulzinhos.

Fort., 21/06/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 21/06/2009
Reeditado em 21/06/2009
Código do texto: T1659605
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