Amor Platônico
Eu a admirava a distância
Um sonho impossível, uma ilusão
Alimentava minhas vãs esperanças
De um dia ser o dono de seu coração
Pouco a conhecia
Mas muito já a desejava
Minha papoula da Índia
Lentamente me matava
Instante após instante
Mudou-se o sentimento
Transformando-se em doce e grave adoração
As confissões, hesitantes dantes
Tomaram-me por dentro
Fazendo arder as chamas dessa incontrolável paixão