O POEMA QUE VOLTOU.

SOBRE o chão que desgasto a sola

que participo do intrínseco princício comum

algo falta, não consigo achar

o caminho que te vai me levar

NÓS só temos o que podemos

não podemos tudo que tivemos

porque algo ainda falta

talvez na rocha mais alta

HÁ um tudo de Divino

cerceado pelo pó (que não o estraga)

redimindo, quando livre

O amor que me serves

recompensa só a um permitida

mais de cinco vezes tentei

MESMO que te ausentes no meu choro

sei que não querias

CÉU, faça me o favor,

não poupe estrelas, não permita as nuvens

declare ao meu amor

a verdade eterna e implícita:

SOBRE NÓS HÁ O MESMO CÉU.