Autor: Desconhecido
Sou, de todo, uma equação cuja solução é um conjunto vazio
Constituído de zelo, e perfeitamente inexistente
Fui e sou o que jamais há de ser – matematicamente
Um ególatra. Como eu, não há ninguém...
Que sabia se perder em caminhos jamais vistos
E, tão pouco explorados, sofro de incontinência exaustiva
Já não sei o que mais há de ser. Sou alguém que
Por assim dizer, vive em pólos inimagináveis de algum mundo
Sem razão.
Vivendo de minha ilusão de ser, de todo, alguém
Eu acreditei em coisas que somente os homens podem acreditar
E não mais ninguém...