O poema que virá

Amanhã eu verei

a cara do poema

que me olha

indignado

por julgar precoce

um olhar profundo

nas palavras desconhecidas de prática.

Ele me olhará com cumplicidade,

com pena

e com vontade

de repartilhar sensações

e sonhos fututros

de palavras ainda desconhecidas de prática.

Só me resta

a espera

de olhá-lo

calma e firmamente.

Longa e diariamente.

Pra ter em mente

que já é vão

tentar anular o não...

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 29/06/2009
Código do texto: T1672970
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.