A virtude de amar

A virtude de amar

Silêncio coroado de nuvens violáceas

O céu de ontem volta a pairar no olhar

A senhora da noite surge de faces níveas

Sentimentos, coisas que não sei explicar.

Mansamente o orvalho traz o lume

Rosas vermelhas expostas ao luar

Eufóricas a exalarem doce perfume

Elas sabem que eu sofro por tanto amar.

E amo tua quietude, tua ira, teu riso

Tua precisão masculina em conquistar

Por que assim te conheço e te preciso.

Amo tua forma singular de ser e estar

Como se o hoje fosse inferno e paraíso

E eu a única que em tua alma sabe penetrar!