A segunda chance
Dê-me notícias daquele tempo
Em que as tardes eram longos encontros
Com o pôr-do-sol, com o azul do céu, o lilás
Os sorrisos faziam-nos cócegas sem parar
O corpo da gente era o melhor lugar de brincar
Nossos abraços selavam o fim das saudades
Onde um tentava se esconder da noite que caía
Pra não ser tão só e superar o medo de só estar
Quando o outro vinha, o medo sumia, o amor surgia
Abraçavam-se de modo apertado, num laço sem desatar
Diga-me aonde vamos estar daqui a três, cinco anos
Para quê esperar esse dia chegar de onde estamos
Vamos juntos os dois, ou os três e quem sabe ninguém mais
Hoje somos quase muitos com nossas alegrias e ais, pensamos
Responda-me a uma pergunta simples e pura
O que pode ser esse amor, em mim, em você
O que é aquilo que nos faz duvidar, é ter
Temos uma segunda chance, mas parece que não dura
Digo que não preciso de mais nada
Tive uma primeira chance, tive uma segunda
Tenho seu olhar que é como o pôr-do-sol
O seu abraço, que é azul e é lilás
O seu sorriso que me faz sorrir e dele rir com alegria, brinco
Seu corpo que é a minha morada de encaixe perfeito
Nos seus braços mato minha saudade, que arde, fico em seu peito
Para você meu amor surgiu, a dor que eu tinha, sumiu
Meus laços estão atados em você, dá pra sentir o apertar
Boas notícias:isso agora é o amar.