A segunda chance

Dê-me notícias daquele tempo

Em que as tardes eram longos encontros

Com o pôr-do-sol, com o azul do céu, o lilás

Os sorrisos faziam-nos cócegas sem parar

O corpo da gente era o melhor lugar de brincar

Nossos abraços selavam o fim das saudades

Onde um tentava se esconder da noite que caía

Pra não ser tão só e superar o medo de só estar

Quando o outro vinha, o medo sumia, o amor surgia

Abraçavam-se de modo apertado, num laço sem desatar

Diga-me aonde vamos estar daqui a três, cinco anos

Para quê esperar esse dia chegar de onde estamos

Vamos juntos os dois, ou os três e quem sabe ninguém mais

Hoje somos quase muitos com nossas alegrias e ais, pensamos

Responda-me a uma pergunta simples e pura

O que pode ser esse amor, em mim, em você

O que é aquilo que nos faz duvidar, é ter

Temos uma segunda chance, mas parece que não dura

Digo que não preciso de mais nada

Tive uma primeira chance, tive uma segunda

Tenho seu olhar que é como o pôr-do-sol

O seu abraço, que é azul e é lilás

O seu sorriso que me faz sorrir e dele rir com alegria, brinco

Seu corpo que é a minha morada de encaixe perfeito

Nos seus braços mato minha saudade, que arde, fico em seu peito

Para você meu amor surgiu, a dor que eu tinha, sumiu

Meus laços estão atados em você, dá pra sentir o apertar

Boas notícias:isso agora é o amar.

Erika Soares
Enviado por Erika Soares em 08/07/2009
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T1688947
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