Acolhida

O amor perdura entre paredes obscuras

O tempo prende a respiração ofegante

E os corpos balbuciam no espaço dos sabores.

O movimento entrelaçado das montanhas verdejantes

Ao amor que recomeça sem querer viver esperas,

Os ruidosos e suaves cantos dos pássaros ao sul gorjeiam.

Entre a relva dos arbustos aos campos de sabiás,

Caem as flores ao som de suaves amoras.

Há o calor de primavera nos rompantes.

E serenos ardores nas manhãs ensolaradas.

É a primavera dos amores que amanhece

Em lua cheia há momentos de zarpar.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 11/07/2009
Código do texto: T1693410
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