Como se eu fosse...

Como se eu fosse um condecorado soldado

da guerra pelo que não acredito,

voluntário insone da luta para

preservação do equívoco,

apresento minhas indecentes armas,

feitas para manter os privilégios e

favores.

Como se eu fosse o paladino dos ideais mais conservadores,

implacável defensor dos preceitos mais arcaicos,

participante de retrógradas e secretas sociedades:

morri...

Bendita seja a morte que evita o compromisso

com tudo aquilo em que não se acredita...